Se Deus quiser um dia eu quero ser índio. Viver pelado, pintado de verde, num eterno domingo. Ser um bicho preguiça, espantar turista. Se Deus quiser um dia acabo voando, tão banal, assim como pardal, meio de contrabando. Desviar de estilingue, deixar que me xinguem. Se Deus quiser um dia eu viro semente. E quando a chuva molhar o jardim (ah, eu fico contente!). E na primavera, vou brotar na terra
27.2.10
Regado por Clarice.
Já tenho a felicidade. (...) Agora quero o que não tem nome!
O que não tem nome me faz muito feliz
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