Se Deus quiser um dia eu quero ser índio. Viver pelado, pintado de verde, num eterno domingo. Ser um bicho preguiça, espantar turista. Se Deus quiser um dia acabo voando, tão banal, assim como pardal, meio de contrabando. Desviar de estilingue, deixar que me xinguem. Se Deus quiser um dia eu viro semente. E quando a chuva molhar o jardim (ah, eu fico contente!). E na primavera, vou brotar na terra
25.12.10
só soltura...
Mantenho-me em segredo.Respiro as partículas de sutilezas perdidas no ar.meu poço quieto é revolto em sua profundeza.minha poça revolta é quieta em sua margem.mantenho a calma. o bom humor é só uma constante passageira.pretende-se falar aqui de algo epifânico. pretende-se muita coisa. muitas transformações. muitos devaneios. muita escrita automática. é isso. escrita automática inconsciente e completamente reversível em algum tipo de discurso. mas o discurso aqui está em suspenso. está nas alturas. está com todos e está com ninguém. está comigo e no momento seguinte não está mais. a bola passa. de mão em mão. está com quem agora? ahn?
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