22.9.07

faltam poucos desaniversários para o próximo aniversário

A passagem é bem sutil, quase imperceptível. A gente vai se transformando, ubedecendo uma naturalidade engraçada. Num dia estamos assim; no outro, meros reflexos do que fomos outrora. Somos e estamos em permanente metamorfose.
Sabe, estou meio assustado com a próxiam metamorfose que vou sofre Daqui a menos de duas semanas estarei completando minha vigésima volta em torno do Sol. Alguns anos antes eu estaria torcendo para isso acontecer: ganhar um bolo confeitado, uma festa repleta de familiares e de amigos do colégio. Completar mais um ano de vida implicava em administrar um espetáculo cujo papel principal era minunciosamente estudado para que nada de errado estragasse o evento.
Penso agora que a minha presença em palcos já se dava muito antes de ter começado um curso acadêmico para formação de atores ou mesmo antes de ter integrado o elenco atual do Teatro do Concreto: estava sim, atrás de mesas decoradas, sendo o principal ou um coadjuvante de um evento efêmero, com uma felicidade plástica no rosto.
(pausa)
O vento da tarde é ótimo. Ele me faz esquecer um pouco dos meus problemas. Ele espairece as minhas vistas e eu torno a ver o desenho das sutilezas. Escuto um passarinho candanto numa das árvores de perto do departamento...

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