.Horas livres.
Hora livre das 10:00 as 13:00
[correção: hora livre das 08:00 as 13:00, pois a profa. não apareceu]
troquei o tênis pelo par de havaianas e desci para a biblioteca.
parei numa pracinha, deitei no banco, cabeçaa estarranchada em cima da bolsa.
incômodo.
retirei a garrafa plástica de dentro da bolsa e tornei a recostar aa cabeça sobre ela, lamentando o buraco que ficou no lugar que ela antes ocupava.
o vento nos bambus. o som oco e ao mesmo tempo sublime e perfeito.
um fio de natureza perdido no concreto. [será?]
fechei os olhos. respirei longamente.
do nada a ausência me impeliu a puxar um livro.
comecei a ler e o momento in natura se estinguiu enquanto os olhos percorriam as primeiras filas de palavras.
Comecei a temer as horas livres. do nada. simplesmente. veio de um estalo. quando estou totalmente avulso, perambulando por essa superfície encantada, sem nada pra fazer a não ser fechar os olhos e talvez dormir, encontro-me buscando algo que tenha uma carga importante (que necessariamente não precisa ser relmente importante pra mim) e volto a me ocupar e esse movimento nunca pára. os sonhos utópicos deram vazão repentinamente a vontade e a necessidade de ser algo para algo mais ou alguém além de mim.
a era das necessidades e não das vontades.
senhor estranhão!
[correção: hora livre das 08:00 as 13:00, pois a profa. não apareceu]
troquei o tênis pelo par de havaianas e desci para a biblioteca.
parei numa pracinha, deitei no banco, cabeçaa estarranchada em cima da bolsa.
incômodo.
retirei a garrafa plástica de dentro da bolsa e tornei a recostar aa cabeça sobre ela, lamentando o buraco que ficou no lugar que ela antes ocupava.
o vento nos bambus. o som oco e ao mesmo tempo sublime e perfeito.
um fio de natureza perdido no concreto. [será?]
fechei os olhos. respirei longamente.
do nada a ausência me impeliu a puxar um livro.
comecei a ler e o momento in natura se estinguiu enquanto os olhos percorriam as primeiras filas de palavras.
Comecei a temer as horas livres. do nada. simplesmente. veio de um estalo. quando estou totalmente avulso, perambulando por essa superfície encantada, sem nada pra fazer a não ser fechar os olhos e talvez dormir, encontro-me buscando algo que tenha uma carga importante (que necessariamente não precisa ser relmente importante pra mim) e volto a me ocupar e esse movimento nunca pára. os sonhos utópicos deram vazão repentinamente a vontade e a necessidade de ser algo para algo mais ou alguém além de mim.
a era das necessidades e não das vontades.
senhor estranhão!
2 Comentários:
Parece que esse é o ano das escolhas, das mudanças de vida, de querer algo mais, ou ser algo mais...
Sei lá,eu tbém sou confusa, rs...
pra mim é o ano das não escolhas. o ano de deixar estar... observar o ócio q não se faz por conta da ansiedade de fazê-lo. e vira tédio. e vira inquietação e vira vida louca de novo.
aleatoriamente... quero entrar pra unb. agora! humpf.
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