4.8.06


Sem saber se estou sendo precipitado novamente ou se realmente é dessa vez que irei acertar... ou me ludibriar novamente, achando que estarei acertando... ah, tanto faz! Se estivesse nesse mundinho só pra acertar eu preferiria nem ter nascido, ficado dormente como semente até um dia aí, em que a vontade de arrebentar fizesse minha mente sair e dar uma volta por aí.

Sem saber se estou sendo burro demais, ou sensível demais, eu vou me deixando emudecer e envolver nas palavras ditas em momentos efêmeros, mas que ficam recorrentes, zunindo e martelando na minha cabeça, me levando nessa dança cega e letargica.

Ah, palavras... palavras!!!





A verdade é que estou tendo um paraíso borbulhante nascendo dentro de mim!

Se Deus quiser, um dia eu quero ser índio
Viver pelado, pintado de verde num eterno domingo
Ser um bicho preguiça e espantar turista
E tomar banho de sol, banho de sol, banho de sol, sol
Se Deus quiser um dia acabo voando
Tão banal, assim como um pardal, meio de contrabando
Desviar de estilingue, deixar que me xinguem
E tomar banho de sol, banho de sol, banho de sol, banho de sol
Baila comigo, como se baila na tribo
Baila comigo, lá no meu esconderijo
Se Deus quiser um dia eu viro semente
E quando a chuva molhar o jardim, ah, eu fico contente
E na primavera vou brotar na terra
E tomar banho de sol, banho de sol, banho de sol, sol
Se Deus quiser um dia eu morro bem velha
Na hora "H" quando a bomba estourar quero ver da janela
E entrar no pacote de camarote
E tomar banho de sol, banho de sol, banho de sol, banho de sol
Baila comigo, como se baila na tribo
Baila comigo, lá no meu esconderijo............

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