2.2.07

calustrofobia ao contrário?


"Creio que o pecado é realmente um mistério tão grande como a virtude."

Charlie Chaplin


Comecei os últimos dias com palavras ao vento, abandonadas como se fossem confetes no olho de um redemoinho a fim de dar movimento à retilinidade alcançada com o custo de quase três meses de férias. Os astros diziam que um ar de mistério me envolveria e que seria impossível querer esconder isso dos outros; meus sonhos, revestidos de pesadelos, faziam assustar, excitar e davam um ar de meninice tirado do fundo de uma caixa que devia ser especial em outra época. Ou ainda é.

meninice e mistério... uma ótima mistura! talvez seja por isso que eu fui tão impulsivo nesses últimos dias, sem nem me dar conta de nada. (Uma fagulha chispava uma explosão!) e de repente eu estava acontecendo, aleatório como eu sempre gostei de ser e poucas vezes fui: a bola 8 da sinuca na bolsa, um anel querendo ser devolvido, palavras que eu não falava, alturas que eu não alcançava, viagens e espasmos nunca sentidos....


E ontem ainda fui dançar.... tanta gente e eu mais uma vez me sentindo um churransco grego, rodando em torno do próprio eixo acompanhando som e luz. Um sentimento descritivel e ao mesmo tempo impossível de se descrever.


Sentindo uma contra-claustrofobia.


1 Comentários:

Blogger tatiana reis disse...

precisava ler isso...
hj o dia foi de pouca intensidade..me passou quase oco.
precisava te ler pra sentir a vida densa e intensa.

5:57 PM  

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