odeio quando os sentimentos brincam, sem permissão, no meu rosto.
30.5.07
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Chega um tempo em que não se diz mais: meu
Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos
edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.
[os ombros suportam o mundo--- C.D.A.]
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Alonso Bento
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4 Comentários:
O rossto se esconde mas a mão avança, acena, suplica, enseja, se faz presente...
As vezes não dá para disfarçar, o que emociona, o que toca, marca os olhos...
os meus não brincam mais em lugar nenhum, faz tempo.
É... mas infelizmente, ou vc tem QI, ou você tem de passar pelos processos, pra tentar conseguir alguma coisa, né?
E como eu não tenho QI, tenho de ralar...
Chega a ser humilhante sim, vc fazer testes e testes, ser aprovada, e quanto mais puderem fazer você suplicar dizendo, 'porra, eu sou capaz', estão mais felizes! kk
Volte sempre, ok??
bjinho
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