25.2.08

acho q era assim.

Espiava contantemente o que eu fazia. Não parava de me perseguir. Na maioria das vezes eu me incomodava; nas outras, eu compactuava com o seu observar e me insinuava no fundo de suas pupilas dilatadas. E tinha certeza de que também lhe suscitava a mesma sensação.
Demorou muito pra saber que a silhueta que eu sempre via envolta na lama preta dos meus olhos era um outro de mim. Mas não era um outro eu, como uma imagem refletida num espelhinho de camelô...
Almas se encontram.
já sabia disso, mas nesses dias tornei lembrar.

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