se...
... a densidade não dá conta de extravasar meu cotidiano domiciliar, ela rasga a seda inconsciente e emerge entre o edredon e o traveisseiro;
... as unhas crescem desesperadamente, eu as corto e guardo num vidrinho;
... os cabelos parecem estar desgrenhados e a barba está por fazer, eles me deixam mais velho e mais infantil;
... o quarto está muito parado, muito carregado, vou mudar os móveis de lugar;
... me desconcentro, dou uma longa gargalhada, procurando fôlego e raciocínio pra continuar;
... me canso dos outros, brinco com a dança da fumaça que sai da boca;
... tudo me cansar, volto pro torpor do travesseiro.
hunpf!
... as unhas crescem desesperadamente, eu as corto e guardo num vidrinho;
... os cabelos parecem estar desgrenhados e a barba está por fazer, eles me deixam mais velho e mais infantil;
... o quarto está muito parado, muito carregado, vou mudar os móveis de lugar;
... me desconcentro, dou uma longa gargalhada, procurando fôlego e raciocínio pra continuar;
... me canso dos outros, brinco com a dança da fumaça que sai da boca;
... tudo me cansar, volto pro torpor do travesseiro.
hunpf!
1 Comentários:
densidade, cotidiano, unhas crescendo. é. é bom estar viva e ter sentidos funcionando. já pensou como poderia ser chato não senti-los? acabei de assistir cidade dos anjos e estou definitivamente feliz p poder sentir o tempo q passa, o vento q passa, a dor, q também passa. e aceito ser simplesmente passageira. por hora.
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