Respiro para perder o fôlego.

Está aberta a temporada de divagações focadas em algum assunto, com determinados fins e aplicações.

Quando vai ser a próxima sessão?

Buscando simplicidade nos meus atos... Por um momento resolvi deixar as falas em terceira pessoa, assumindo a autoria de meus pensamentos. Quem dera se pudesse conferir a um possível alterego o peso das coisas. Seria simples, bem simples. Mas como disse, estou buscando isentar os outros, afinal tudo acontece dentro... sendo eu a matriz de mim mesmo. E esta medida simplista conforta, uma vez que ela dá a sensação de completude. Sinto-me bem. Aprecio o horizonte.
é isso.

bichos de estimação

Passou dias sem ver o sol lá fora. Do lado de fora. Nem sequer abriu o portão da casa. Sua vida era do portão pra dentro desde muitos dias atrás. Não sabia porque tinha feito aquela escolha. Apenas permanecia dentro da casa, como se ela fosse uma casca capaz de resguardar sua realidade da realidade do fora. Pensava que era estranho, mas não agia. Ficava do mesmo jeito. Por um momento olhou para os bichos de estimação, os muitos bichos de estimação que o portão também encerrava dentro da casa, e se sentiu mal. Todos estavam alí há quantos anos? De alguns sabia, de outros perdera a conta. Só ousava saber que eles estavam trancados do lado de dentro, impedidos de sair, envelhecidos na ignorância, na esterilidade e talvez na incomunicabilidade entre si.

E tingiu sua tarde de triste bem rapidinho. Foi só começar a pensar demais para ir de criatura adoradora de animais de estimação para criatura do movimento anti cativeiro.

Descoberta de monstruosidade #1

where're jazz and licquor?

Realmente, L. S., profundidade demais afoga.

Encantos são desfeitos com novos encantos. Todos. Tudo resumido nesta sentença bobocamente visceral.

Enfim... quem explica?