29.4.10

SENHOR DE MIM

PROFUNDIDADE
ÁGUA CLARA
CENTRÍPETO
METICULOSO NOS MÍÍÍÍNIMOS DETALHES
O OLHO QUE TUDO VÊ
O OUVIDO QUE ESCUTA SINAIS
JUSTO
LÍMPIDO
MORTÍFERO DENTRO DA SINGELEZA
RECEPTÁCULO DE IMPRESSÕES
VENTO DEVASSO
BRISA SENSÍVEL AFETA
TRAZ PRA SI
EXALA PERSONAS
PRÍNCIPE DOS PRÓPRIOS PASSOS
DA PRÓPRIA MARGEM
DO PRÓPRIO...
PERECÍVEL, MAS SEM SUBSTITUTOS.
VOÔ LIVRE PARA OS MAIS ALTOS SONHOS

27.4.10

vem-e-vai

Dependo muito da minha inspiração. As vezes ela está tão fluida quanto as àguas de um rio, noutras ela fica tão sumida que preciso de munir de picadeira, pá , sensor, papel e caneta para achá-la. Sem ela quase não me comunico. Fico arredio e impreciso, como se não precisasse me manifestar em nada dada a circunstância de nada parecer agradável e de fato interessante de ser opinado ou discutido.
Ciclo após ciclo, demanda após demanda, conspiração após conspiração, a fatalidade das situações sempre aparece para me dizer por onde ir. E eu vou com escuta afinada tentando achar a mais nova mina, o mais novo poço a ser explorado com a voracidade de quem está com fome há muitos dias e acaba de achar a oportunidade de uma caça.
Quando acho um desses pontos desencadeadores de criação, fico contente e logo me expando, me gasto, dou-me em porções grandes de amostragem, viro espelho de uma opulência invejável, só me dando conta da economia quando já estou nas últimas pepitas. Aí então eu vou me fechando, aguardando o novo começo, a nova expedição pelas terras secas que existem por aí e por aqui. Os melindres se acabam, torno a ser simplório quando estou sem a minha imaginação. Simplório e até mesmo invisível.
vou e volto. volto e vou.....

24.4.10

ENTREPARTIDAS

Estréia tão esperada de ENTREPARTIDAS, nova peça do meu grupo de teatro, o TEATRO DO CONCRETO.
dias de felicidade e de exercício!
MEEEEERRRRDAAAAAAAA

11.4.10

testagem de sentimentos.